Ouvido pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga as ações do Movimento Sem Terra (MST), o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) expôs os problemas que existem nos assentamentos de Mato Grosso e teve seu pedido atendido, de que uma diligência da comissão seja feita no Estado nas próximas semanas.
Cattani pediu para que os membros da CPI visitem os assentamentos do estado, em especial o do município de Itanhangá.
“Peço que visitem in loco o assentamento do Itanhangá, onde já houve três operações grandes da Polícia Federal. Lá existem um lote tomado de uma família e que hoje é um acampamento do FNL. Eles estão tomando os lotes dosassentados”, denunciou o deputado, que também entregou um dossiê sobre as irregularidades no assentamento.
A solicitação de Cattani foi atendida pelo presidente da CPI, deputado federal tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS).
Durante a oitiva, Cattani também relatou as dificuldades criadas pela esquerda para os assentados receberem o título de propriedade e criticou os chamados ‘movimentos sociais’ que cometem o crime de invasão de propriedade.
“Vejo muitos falarem aqui que esta CPI quer criminalizar o MST, mas não é necessário, porque o movimento já é criminoso, pois não existe nenhuma lei que legitimiza a invasão de propriedade”, afirmou.