21 Feb
21Feb

Motivado pela recente declaração do presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que comparou a reação israelense contra o grupo terrorista Hamas às mortes de judeus no Holocausto, o deputado estadual Gilberto Cattani (PL) propôs a Assembleia Legislativa de Mato Grosso que o petista seja declarado ‘persona non grata’ no Estado.
No projeto de lei apresentado por Cattani nesta quarta-feira (21), além citar a declaração que desrespeitou a memória de 6 milhões de judeus mortos pelos nazistas, o deputado também elenca outras falas, que segundo ele, agride não somente outras nações, como também o povo brasileiro e mato-grossense.
Dentre as declarações repudiadas na proposta estão: chamar o ‘agronegócio de fascista’, agradecer os ‘350 anos de escravidão’, dizer que ‘pessoas com deficiência tem problema de parafuso’ e que ‘nenhuma mulher quer namorar um ajudante geral’.
“Resta evidenciado o desprezo que o petista tem pela pátria, pelos brasileiros vítimas de crimes, pelos ordeiros trabalhadores do campo, pelos irmãos judeus e pelo cristianismo. Este projeto de lei representa uma medida adequada para tratar aquele que tanto ataca a sociedade brasileira, com destaque para o ordeiro povo de Mato Grosso”, diz o texto.
No último domingo (18), Lula comparou as ofensivas de Israel na Faixa de Gaza ao Holocausto sofrido pelo povo judeu durante a Segunda Guerra Mundial. “O que está acontecendo na Faixa de Gaza e com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou o presidente.
No mesmo dia, O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, condenou as declarações. No dia seguinte o governo do país declarou que Lula é uma ‘persona non grata’.
A expressão, traduzida do latim significa pessoa ‘indesejada’ ou ‘não bem-vinda’.

Comentários
* O e-mail não será publicado no site.